quinta-feira, 15 de março de 2012

Sobre Guerras e Batalhas

Guerra. Quando você lê esta palavra o que lhe vem em mente? Sangue, estilhaços, explosões? Soldados, crianças mortas, lágrimas maternas?  Não sei se você tem acompanhado muito a situação guerrilheira do Oriente Médio, mas ao menos todo mundo sabe que ir passear pela Faixa de Gaza não é uma das melhores ideias.
Guerra é uma disputa entre dois ou mais grupos distintos de indivíduos mais ou menos organizados, cada um por seu objetivo, seja ele político, econômico, social, ou religioso. Religioso? Sim. Inclusive há guerras/disputas na Bíblia. Conforme a história foi evoluindo, os contextos da época mudavam, e os interesses dos povos também.
Com o surgimento do Cristianismo na época do Alto Império Romano, devido à diferença de crença (romanos=politeístas/cristãos=monoteístas), houveram alguns conflitos. Os cristãos começaram a ser perseguidos de maneira violentíssima. O interessante é que quanto mais os perseguiam, mais aumentavam em número de adeptos.
Acredito que a antecedência de uma disputa seja uma conversa não resolvida, que acarreta na imposição de interesse à força. Mas, fazê-lo a força não leva ninguém a algum lugar. Em 313dC, depois de muita conversa, o imperador Constantino publica o édito de Milão: um decreto ordenando o fim das perseguições aos cristãos. Não é uma maravilha? Os conflitos cessaram, cada um com sua liberdade religiosa e respeito mútuo.
Diversas vezes na nossa vida também enfrentamos batalhas, como alguém que “tira sarro” de você por ser cristão, uma pessoa que sempre o contraria, ou ainda aquele que “não vai com a sua cara”. Nossa principal batalha é todos os dias contra o pecado. Deus nos ajuda, encoraja, conforta.
Termino esta breve reflexão com uma pequena parte do Salmos 40, versículos 1 à 7: Livra-me, Senhor, dos maus; protege-me dos violentos, que no coração tramam planos perversos e estão sempre provocando guerra. Afiam a língua como a da serpente; veneno de víbora está em seus lábios. Protege-me, Senhor, das mãos dos ímpios; protege-me dos violentos, que pretendem fazer-me tropeçar. Homens arrogantes prepararam armadilhas contra mim, perversos estenderam as suas redes; no meu caminho armaram ciladas contra mim. Eu declaro ao Senhor: "Tu és o meu Deus". Ouve, Senhor, a minha súplica! Ó Soberano Senhor, meu salvador poderoso, tu me proteges a cabeça no dia da batalha;”

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