domingo, 4 de dezembro de 2011

Testemunho #2

JEAP! Recebi um testemunho pelo email da mãe de um grande amigo da nossa família e gostaria muito de compartilhar com vocês! é um pouco extenso, mas muito tocante do quanto Deus pode fazer pela sua vida!!

Londrina 23 de novembro de 2011



Aos amados e às amadas,



Graça e Paz!



            Venho por intermédio desta, testemunhar o milagre de Deus na vida do meu neto Cauã Bertolini Barioni (quatro anos)



Depois de quase um ano de tratamento com quimioterapia ele foi internado para o transplante de medula óssea (TMO) no dia 21/10/2011, para iniciar o condicionamento com bussulfano e melfalano, o ciclo mais forte de quimioterapia, no qual ele tomou 11 (onze) comprimidos cada vez, isso de 6 em 6 horas. Iniciou na sexta-feira (21) às 18h00minh e 24h00minh, sábado 06h00minh, 12h00min, 18h00min e 24h00min, domingo 06h00min, 12h00min, 18h00min e 24h00min, segunda-feira 06h00min, 12h00minh, 18h00minh e 24h00minh, concluindo na terça-feira às 06h00minh e 12h00min, num total de 176 comprimidos (cento e setenta e seis) comprimidos, que ele engolia inteiros sem reclamar. Esse medicamento destrói completamente a medula. Graças a Deus o Nicholas (irmão gêmeo doador) não teve nenhum problema de saúde enquanto aguardava o dia do transplante, caso contrário a sua medula não poderia ser transplantada no Cauã mesmo que fosse um simples resfriado.



Na terça-feira (25/10) após o almoço, descanso. Na quarta-feira (26/10) às 16h00min recebeu melfalano (Qt) na veia, por 40 minutos.



No dia 21/10 (data do internamento) a Geila (mãe) perguntou ao Cauã o que o Papai do Céu falou para ele ao que ele simplesmente respondeu: “15 dias”.  Os pais, Geila e Gustavo não entenderam o que isso significava.



 O Nicholas foi para a cirurgia às 11h00min no dia 27/10 e no final da tarde, às 17h00min, o Cauã recebeu a medula do irmão, num TMO (transplante de medula óssea) singênico (doador irmão gêmeo Nicholas). Cabe ressaltar que esse foi o 1º caso do GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e Criança com Câncer), Hospital de referência internacional, pois segundo a médica, no caso do tumor neuroblastoma, isso não era possível mesmo em caso de gêmeos. Para a Glória de Deus o transplante foi realizado, com sucesso, pela Drª. Adriane Seber (experiência de 30 anos de trabalho).



A previsão da equipe médica era que o Cauã ficasse mais ou menos 40 (quarenta) dias internado, praticamente isolado, na companhia da mãe, Geila. Depois disso, o procedimento seria mais 4 (quatro) semanas de hospital dia. Iniciando com 12 horas de soro e 12 horas em casa, regredindo à medida da melhora.



Sintomas após o transplante:

Diarréia, vômito, sangramento nasal, peteca (empipocamento branco, parecido com sagu) por causa da baixa nas plaquetas, boca seca com rachadura na pele e reação alérgica da QT (quimioterapia) pela urina, febre do dia 04 a 06/11 e feridas na garganta. Tudo dentro do esperado.



O seu estado foi piorando até o 10º dia (D10), que foi um domingo. Nesse dia (06/11) a hemoglobina estava em 8.4, às plaquetas em 7.000, os leucócitos em 90 e os neotrófilos em 20, porque esse era o mínimo que a máquina conseguia acusar. A noite chegou e ele estava se sentindo muito mal.



Na 2ª feira, 07/11, 11º dia após o transplante (D11) ele acordou às 06h00minh, conversando, disposto, o que chamou a atenção não somente da Geila, mas também das enfermeiras e médicos. Passou o dia todo bastante eufórico e somente dormiu no final da tarde. Nesse dia ele recebeu uma transfusão de plaquetas, que de 7.000 foi para 9.000 e no dia 08/11 foi para 23.000.’



Todos os dias o Gabriel (irmão com 6 anos) que estava aqui em Londrina, antes de se alimentar e na hora de dormir ele pedia: “Papai do céu cura o Cauã”, e depois fazia outros pedidos e agradecimentos. Nessa segunda-feira ele orou assim: “Papai do céu, cura o Cauã bem rapidinho”.



De acordo com os médicos, para o Cauã ter alta, os leucócitos precisavam estar em 500, pelo menos por três dias consecutivos. Nos dias 04 e 05/11 estavam em 20, no dia 06/11 foram para 70, no dia 07/11 para 150, no dia 08/11 para 250, no dia 09/11 foram para 310, e no dia 10/11 foram para 2.130.



No dia 11/11/11, para a Glória de Deus, o Cauã teve alta, contrariando as previsões anteriores que seria por volta de 40 dias. Isso aconteceu no 15º dia após o transplante. Foi quando o Gustavo, seu pai, lembrando-se das palavras do filho,  perguntou para a Geila o que o Cauã tinha relatado à ela no dia em que foi internado, quando ela perguntou ao Cauã o que o “Papai do céu tinha falado para ele”, e ele havia respondido: “15 dias”. Para os pais, as palavras dessa criança ficaram claras nesse momento.



Nesse dia, os neutrófilos (que era necessário estarem pelo menos em 500) estavam em 2.150, os leucócitos estavam em 5.200 (2150 neutro – 800 mono – 2150 linfo), a hemoglobina 9,6 e as plaquetas em 41.700.



Nos dias em que ficou internado, o Cauã recebeu o acompanhamento dos seguintes profissionais: médicos, nutricionista, dentista, fisioterapeuta, recreacionista e professora da escola móvel.



Agora, começava uma nova etapa: a do hospital dia. No dia 12/11 os pais levarem o pequeno Cauã ao hospital para tomar soro e de acordo com os exames foram necessárias 6 horas, o que já contrariava o tempo previsto que era de 12 horas. Foram feitos novos exames e no dia 13/11 o medicamento foi reduzido para 4 horas, no dia 14/11 continuou por 4 horas. No dia 15/11 não precisou ser administrado, tendo ele folga nesse dia. No dia 16/11 (quarta-feira) tomou o soro por 4 horas, sendo esse o último dia. Na quinta-feira teve folga, retornando ao hospital na sexta-feira, dia 18/11 para novos exames, sendo que após o resultado, o Cauã foi liberado para viajar para Londrina, reunir a família, pois os irmãos Nicholas e Gabriel estavam com a “vovó Nade”. (Havia 22 dias que a Geila estava longe do filho Nicholas e 32 dias longe do Gabriel).



Foi recomendado que retornassem ao hospital no dia 22/11 para novos exames, os quais foram feitos e, quando inquirido pelo pai (pois somente o Gustavo foi com o filho para S. Paulo,visto que a Geila não estava muito bem de saúde) se o Cauã estava bem, o médico respondeu: “Não. Ele está ótimo”.



 Toda a Glória seja dada a Deus, nosso Pai, a Jesus Cristo nosso Senhor e ao Espírito Santo, Consolador, que nos têm assistido e sustentado durante esse último ano.



Nossa gratidão ao Presbitério de Londrina, com suas 10 igrejas e duas congregações, aos presbitérios irmãos, às igrejas das demais denominações, a todos os irmãos e irmãs que têm se juntado a nós neste clamor ao Supremo e Soberano Deus e que têm nos socorrido financeiramente.







Um grande abraço, com amor,



Revª. Zenaide Flor da Rosa Bertolini

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