Agradando a Deus

“Não se deve amar ao mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo –a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens– não provém do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (1Jo 2:15-17).

Nessa palavra, Deus quer nos advertir em relação ao mundo: não o mundo das pessoas (Jo3:16) nem o mundo criado (Jo17:24) mas o mundo ou âmbito do pecado: ostentação da carne, dos olhos e dos bens. Em Tiago 4:4 lemos “Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus.” Aqui, se usa o termo adúlteros para aqueles espiritualmente infiéis, que amam o mundo em vez de amarem a Deus, consequentemente formando inimizade com Deus, logo, para sermos amigos de Deus devemos amar a Deus e fazer a Sua vontade, pois “aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1Jo2:17).

Mas como fazer a vontade de Deus? Em Mateus capítulo 5, 6 e 7 lemos o Sermão do Monte: um apelo moral que conclama a uma vida baseada na ética cristológica com um padrão tão elevado que Jesus o proferiu consciente de que não conseguiríamos cumpri-lo, mas podemos tomar como um exemplo a ser seguido. É no Sermão do Monte que fala que nós, cristãos, devemos ser luz do mundo e sal da terra (Mt5:13-16) e nele lemos orientações sobre amor, ajuda, jejum, oração, julgamento, adultério e sobre tesouros que devemos buscar : “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam”(Mt6:19) pois “assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus” (Lc12:21). “Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam” (Mt6:20).

Acumulando tesouros no céu, que representam qualquer coisa feita aqui na terra com valor eterno, estaremos fazendo a vontade do Pai, sendo ricos para com Deus e permanecendo para sempre: na vida eterna. Não amemos ao mundo, nem busquemos os tesouros que ele oferece que é o pecado, pois essas coisas passam e “a traça e a ferrugem destroem”. Quem você ama: Deus ou o pecado? Que possamos ser fiéis espiritualmente, amando a Deus acima de todas as coisas (Ex20:3) “Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração.” (Mt6:21).

Maitê Beatriz Brueckheimer
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